Na última terça-feira, 8 de abril, cerca de 300 alunos do curso de Biomedicina do Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso) encheram o Teatro Feso para acompanharem a aula magna da disciplina. Quem esteve presente pode acompanhar uma palestra com o tema “Passado, presente e futuro da genética forense”.

Além dos estudantes de Biomedicina presencial e híbrida, também estiveram presentes alunos dos cursos de Medicina, farmácia e egressos. Também compareceram os coordenadores e professores Carlos Alfredo (Biomedicina) e Kelli Parrini (Farmácia).

A palestra foi apresentada pelo perito legista da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Alípio dos Santos Rocha, que também atua como Diretor Geral do Instituto de Pesquisa e Perícia em Genética Forense (IPPGF). Em busca de despertar a curiosidade e o interesse dos futuros biomédicos para a contribuição da Biomedicina para a área, ele demonstrou um panorama geral entrelaçando teoria e prática.

Segundo ele, a perícia possui uma característica essencial para o quem trabalha com a perícia criminal: a multidisciplinariedade. “O biomédico é um dos principais profissionais que tem uma formação acadêmica que se encaixa melhor para trabalhar com a perícia. As funções a serem desenvolvidas podem ser abrangentes como análise de local de crime e outros. Dessa forma, um profissional com essa bagagem multidisciplinar terá mais facilidade para entrar nessa área de trabalho”, contou.

Com um recorte temporal da história da genética forense, sua origem e chegada ao Brasil, a palestra também tratou das perspectivas futuras. O palestrante também destacou que as obras cinematográficas e televisivas que abordam temas criminais ajudam a levar esta ciência ao grande público.

“Dentro das devidas proporções, esses filmes e séries com temática criminal mostram a importância do nosso trabalho e também ajudam a estimular quem tem esse interesse pela área a se qualificar e se profissionalizar”, disse.

A aula magna foi uma iniciativa da coordenação do curso em conjunto com a Liga Acadêmica de Perícia Criminal.

Por: Raphael Branco